Lavo o meu rosto.
No espelho...
quem encara quem?
Mantenho a fisionomia fechada de alguém cujo orgulho diz que agüenta tudo.
... sou eu.
Pareço tranqüilo, calmo, não me mostro nem para o meu reflexo.
Minha imagem sorri confiante, e eu sinto como se estivesse prestes a esfarelar.
Estou perdendo.
A força, o ânimo, a vontade.
São sentimentos que me cruzam, cortam, ferem, tentam me acordar e eu tento não parar.
Não parar para ouví-los.
Não parar para deixar que fiquem.
Meu reflexo é surdo.
Quanto tempo...?
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