Me diga quais são suas convicções.
Me diga e eu as quebrarei como se fossem biscoitos,
mastigando-as com meus dentes afiados pela realidade,
saboreando cada farelo como se cada um fosse uma pequena, mas doce vitória.
Me diga e eu as fatiarei em pequenos pedaços,
e as servirei para meus cachorros comerem no jantar,
só porque eles estão reclamando da ração que ando servindo a eles.
Quebrarei suas pernas, para que você não ande com suas falsas certezas,
dobrarei suas vontades, para que você saiba que são ilusórias,
E você não acreditará em nada, e não saberá nada ao certo,
e viverá vagando, acompanhada de um eterno vazio,
cumprindo seu destino como uma ovelha que pasta no campo.
Vamos, me diga quais são suas convicções e faça o meu dia.