O dilema do porco-espinho

Por que pensar nas perguntas quando são as respostas que interessam?

Monday, June 23, 2003

Muitos acreditam que um grande amor morre como
"romeu e julieta"
amor impossível valente,
amor que luta contra tudo e todos,
e que ao final cai firme no chão.
Mas não.

Os grandes amores sofrem dos mesmos problemas banais e cotidianos das pessoas,
os grandes amores esbarram nas pequenas grandes coisas:
tropeçam nas pequenas armadilhas,
se perdem nas pequenas inseguranças,
se iludem com as pequenas frustrações,
e se deixam levar pela acomodação...
acomodação confortável quentinha mediana sem riscos, sem medo.

Grandes amores morrem todo dia sem que ninguém perceba,
eles se vão sem fazer escândalo,
sem chamar a atenção,
eles morrem calados, quietinhos, solitários,
sufocados na poeira que o tempo arrasta consigo.
Se vão sem dar um suspiro,
em uma agonia miúda e oprimida
dentro dos coraçõezinhos apertados das pessoas.

É tudo uma questão de sorte? Ou destino?

Seria mais fácil.

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