O dilema do porco-espinho

Por que pensar nas perguntas quando são as respostas que interessam?

Sunday, May 25, 2003

Indiferença: A pior forma de infelicidade.

Pode parecer estranho, mas depressão soa quase como se fosse felicidade para mim, soa como libertação de um estado de letargia... "ei estou vivo e sim, eu sangro."
A tristeza, mesmo que fria, nos instiga, nos estimula a nos perguntar, a melancolia é combustível, nos move, nos liberta, nos dá propósitos. Ironicamente estamos vivendo ao máximo quando estamos no fundo do poço, quando concluimos que nada poderia piorar, quando o mundo nos faz nos sentir claustrofóbicos, sem espaços, sem saídas, sem alternativas.

Mas é a indiferença morna que nos mata vivo, o "foda-se a tudo", o tanto faz como tanto fez, o mundo ausente de cores e sabores. Essa é a verdadeira infelicidade plena, sufocante, é estar infeliz sem ao menos saber disso, sem ter a noção exata da nossa humanidade intrínseca, da nossa imperfeição constante, sem ter consciência de que viver é procurar as respostas mesmo sem saber quais são as porras das perguntas.

Não há como nos sabotar de uma maneira pior do que nos apagando, nos diluindo.

Acostume-se mas não aceite.
Aceite mas não acredite.
Acredite mas não se acomode.
Seja inquieto.
A regra é clara.
A = ~A (A é negação de A).

Thursday, May 15, 2003

frase-pensamento

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Para prender, aprender a surpreender.

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Friday, May 09, 2003

Mas é claro!

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Tem horas na vida que você tem certeza de que tudo é quase perfeito. Nós não fomos feitos nem tão fracos para não conseguir superar as crises, nem tão fortes para que não sintamos nada durante elas.
E através do sofrimento vamos aprendendo e vivendo, e quando dá tempo tomamos um chá da tarde.

Com biscoitos.
É claro.

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Sunday, May 04, 2003

suavidade

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a água que escorre pelo vidro
vai deixando pequenos rastros
desenhando lentamente um
delicado quadro.

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